ANO AGRÍCOLA DE 2023/2024
|

|
|
A campanha agrícola de 2023/2024 foi globalmente generosa com os produtores agrícolas, devido essencialmente à precipitação ocorrida durante o período de inverno e primavera. Os aproveitamentos agrícolas para rega mantiveram-se com níveis de armazenamento elevados ao longo de todo o ano agrícola, não comprometendo a irrigação das culturas.
As temperaturas registaram valores acima da normal climatológica em quase toda a região Norte, naquele que foi considerado o 4.º ano mais quente desde 1931.
Os maiores problemas registaram-se no final do ano de 2024, quando o território nacional (e o Norte em particular) foi assolado por alguns fenómenos climatéricos que prejudicaram a colheita de produtos como a maçã, castanha, milho, entre outros.
A cultura da cereja também foi prejudicada pela ocorrência de geadas noturnas durante a floração, reduzindo a produção total de cereja, com maior incidência nas variedades temporãs.
Também o kiwi foi afetado pelas irregularidades meteorológicas, que resultaram numa heterogeneidade da rebentação, num menor número de botões florais e numa baixa taxa de vingamento dos frutos que, juntamente com a elevada pressão da PSA, provocou grande redução da produtividade e produção total.
As pomóideas registaram valores de produção e produtividade próximos da campanha anterior, apesar das perdas significativas provocadas pela tempestade “Kirk” durante o período da colheita. Contudo, a fruta viu reduzido o seu poder de conservação ao longo do período de comercialização.
A castanha registou um ano substancialmente melhor que o anterior, com a produção a atingir elevados parâmetros de qualidade, só possíveis pela quase inexistência de problemas fitossanitários.
Ler Mais |
|
|
ANO AGRÍCOLA DE 2022/2023
|

|
|
O ano agrícola de 2022/2023 foi, no geral, para as principais culturas, um ano de produtividades e produções totais superiores quando comparado com o ano agrícola anterior 2021/2022, ano marcado por uma seca severa, com sucessivas ondas de calor. No entanto, genericamente, esteve longe de ser um ano com produtividades próximas do que é espectável para a região.
Apesar do ano agrícola ter começado com um outono e início de inverno bastante chuvoso, o abrolhamento das principais culturas e o seu desenvolvimento vegetativo foi realizado em seca severa, sobretudo nas zonas mais interiores. A agravar a situação, outubro de 2023 começou com temperaturas máximas muito elevadas e com grandes amplitudes térmicas, agravando a situação frágil de algumas culturas, nomeadamente nas principais zonas produtoras de castanha em que estas condições foram favoráveis a doenças criptogâmicas. No contexto de alterações climáticas, o investimento público no alargamento geográfico e dos serviços disponibilizados pela rede de avisos torna-se fundamental para evitar desastres económicos como o constatado com esta cultura no ano agrícola de 2022/2023.
Assim, no caso das principais zonas de observação do Entre Douro e Minho, o ano foi normal para a maioria das culturas, uva para vinho, kiwi, mirtilo e principais culturas forrageiras que se aproximaram ou mesmo ultrapassaram a média do último quinquénio. Exceção para a cereja, cujas ondas de calor associadas a vento forte durante o vingamento e chuvas fortes no momento da colheita foram determinantes para a grande diminuição da produção que se verificou. Em algumas zonas de observação desta Região Agrária, como o Vale do Minho, o míldio e a bacteriose (PSA) também condicionaram significativa e r...
Ler Mais |
|
|
ANO AGRÍCOLA DE 2021/2022
|

|
|
Durante o ano agrícola de 2021/2022, Portugal continental enfrentou uma situação de elevadas temperaturas e seca que teve um impacto significativo na agricultura. Em Trás-os-Montes (TM), onde a cultura de cereais praganosos para grão é mais expressiva, foram estimadas quebras de produção global de trigo, centeio, aveia, cevada e triticale. A seca, associada a uma manifesta redução dos recursos hídricos disponíveis para a rega, impactou também negativamente a produção de milho para grão, o que levará a uma diminuição na sua produção em comparação com o ano anterior.
Em toda a região Norte, registou-se uma diminuição na produção de batata, tanto em regime de sequeiro como de regadio. É de salientar que a cotação da batata de epiderme branca no mercado de Entre Douro e Minho (EDM) registou uma subida apreciável, em consequência da quebra da produção global colhida.
A produção de frutos frescos, como a macieira e a pereira, enfrentou grandes dificuldades devido às condições climatéricas adversas e à escassez de recursos hídricos. Os agricultores tiveram de adotar técnicas de monda manual seletiva para obter bons calibres de frutas. Embora a campanha de produção de cereja de 2022 tenha apresentado produções ligeiramente inferiores às do ano anterior, houve um aumento nas cotações em saída de produção em TM. Por outro lado, observou-se uma quebra na produção global colhida de pêssego, relativamente ao ano anterior, em consequência de geadas tardias e do estado do tempo.
Na cultura do kiwi, desenvolvida maioritariamente na sub-região de EDM, a produção global diminuiu, não obstante algumas variedades terem evidenciado um ligeiro aumento. Por fim, a cultura de mirtilos teve problemas de maturação dos frutos devido às eleva...
Ler Mais |
|
|
ANO AGRÍCOLA DE 2020/2021
|

|
|
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), classificou o inverno de 2020/2021 em Portugal continental, como quente em relação à temperatura do ar e normal em relação à precipitação. A primavera de 2021 foi classificada como muito quente e muito seca, já o verão, em Portugal continental foi classificado como normal em relação à temperatura do ar e seco em relação à precipitação. Finalmente, também o outono foi classificado como normal em relação à temperatura do ar e seco em relação à precipitação. (IPMA - Boletins Climatológicos Sazonais do Inverno de 2020/2021, Primavera, Verão e Outono de 2021)
Ler Mais |
|
|
ANO AGRÍCOLA DE 2018/2019
|

|
|
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), classificou o inverno de 2018/2019, nomeadamente os meses de dezembro de 2018, janeiro e fevereiro de 2019, como quente em relação à temperatura do ar e extremamente seco em relação à precipitação. A primavera de 2019 foi classificada como quente e seca, já o verão (junho, julho, agosto), em Portugal continental foi classificado como frio em relação à temperatura do ar e seco em relação à precipitação. Finalmente, em relação ao outono, o IPMA classificou este período em Portugal continental como normal em relação à temperatura do ar e também à precipitação. (IPMA - Boletins Climatológicos Sazonais do Inverno de 2018/2019, Primavera, Verão e Outono de 2019)
Ler Mais |
|
|