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Em outubro as condições meteorológicas assemelharam-se às do mês anterior – quente e seco na primeira quinzena, com chuva e descida das temperaturas no final do mês.
Tratando-se do último mês do ano agrícola 2024/2025, é oportuno fazer um balanço. Foi um ano agrícola pouco positivo face às quebras de produtividade/produção de algumas culturas permanentes, de onde destacamos a vinha, castanha, amêndoa, maçã e azeitona, quer de conserva, quer para azeite.
Outubro é tempo de castanhas, que embora de menor calibre e em menor quantidade, se apresentam este ano com muito boa qualidade. As descidas de temperatura e o início da precipitação foram determinantes para a abertura e queda dos ouriços, libertando as castanhas no seu interior e permitindo o início da colheita. Infelizmente, nos Soutos da Lapa, a produção deste ano e dos próximos ficarão comprometidas em resultado dos incêndios do verão que foram responsáveis pelo ano com a maior área agrícola ardida na Região Norte.
Este mês voltamos a ficar mais pobres. Com a saída de mais um técnico da equipa por aposentação, a capacidade para manter elevada a qualidade da informação produzida sente-se. Por outro lado, não obstante a boa colaboração que continuamos a ter com a equipa da Agricultura do INE, este instituto desinteressou-se da parceria estabelecida há muitos anos com os Serviços Regionais da Agricultura, agora que fazem parte das CCDR’s. Por outro lado, passados quase dois anos da integração na CCDR Norte, continuamos a não saber defender internamente a importância fulcral do conhecimento da Agricultura do Norte para a qualidade das políticas públicas, onde os Sistemas de Informação Agrária são um dos principais instrumentos. Oxalá que este desabafo, p...
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nov05 |